domingo, 28 de março de 2010

Volver.
Vou o deitar na mesa da cozinha
com a cabeça recostada sob as teclas da dura máquina de escrever.
Suas pernas estarão dobradas em máxima,
coxas coladas ás panturrilhas.
Brincarei com seu cuzinho até implorar que lho enfie
e com a docilidade que um virgem ânus exige
saciarei nosso desejo à sua suplica.
Irei o devassar até que sinta a liturgia erótica de Burroughs,
datilografada na ponta do meu pênis, carimbá-lo a próstata.
Seremos beatificados em ejaculação mútua.
Sua minha morte tranqüila.

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