domingo, 28 de março de 2010

"Prefiro Toddy ao Tédio" (Cazuza)

Oh! mon dieu! Minh’alma tem sido tão traquina. Trata-me como um pênis. Ora sou mergulhado em suave carne policheirosa, receptiva com infindáveis guloseimas, como se das gastas avozinhas. Sigo num caminho virgem de firme traço majestoso, vermelho-policolor que me excita cuspis prósperos, com a perenidade de uma Communita, sob o delgado da fertilidade uterina. Ora de fadiga sou tomado, lançado murcho no sereno, de cinza-desvigorado sou preenchido. Ao relento, à pressão de uma algoz-metamorfose, viro carne mijada em processo de necrose. Decomponho. Por insatisfação, piedade ou mísera compreensão(ou será "in"?)... Adivinha?! Sou mijado, indignamente! – Com sinceridade? Se não estivesse tudo tão cinza, “Ah! Que gostosa travessura!” –. Quando o Toddy, dono de si, torna-se intragável! em que buraco hei de enfiar meu Tédio? Em qual? (e que abençoado o seja!)

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