terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tenho estendido um caminho macio de sangue à frente de minha petulância, como os tapetes hollywoodianos que se espalham para guiar quem amar É minha violência esplanada, amorosa e cara que me mora em estimação de diamante Com destino a quem plainar.

(Porque nossa estética é, ainda, um subproduto hollywoodiano. A paixão tem um caminho indicativo a ser seguido e é para o amor frágil das "estrelas" os suspiros gerais. A podridão há de ser reconhecida. É que a negação não me faz diferente de nada. Consumir tudo até volatizar(se). De brega, baião e axé guardo bastante o lixo global. O "inimigo" nunca sai de casa. Onde meter a língua vai lamber com gosto.)

2 comentários:

  1. "tapetes hollyoodianos", estética burra essa.
    Veio, já tetntei duas vezes postar mas perdi o comentário, mas só não perdi a vontade de ser poesia.
    Quando se domina o território, você faz o que quer nele.
    Até o proximo DVT, e já te linkei nas poesias lá no meu blog.
    Criar é respirar...

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  2. Não Fernando, o território da imaginação, e de várias conjunções. Nada melhor do que inverter a lógica para depois fazer uma mediação. Agora é o corpo que pensa e a cabeça abstração...

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